RESERVA EXTRATIVISTA
| Governo do Estado de Rondônia
Com o objetivo de promover a
construção coletiva do documento que orientará o uso sustentável dos recursos
naturais, o governo de Rondônia realizou, nos dias 29 de outubro a 1º de
novembro, mais uma etapa da elaboração dos Planos de Manejo das Reservas Extrativistas
(Resex) Castanheira, Mogno, Massaranduba, Piquiá, Freijó, Garrote, Jatobá,
Roxinho e Sucupira, localizadas nos municípios de Machadinho d’Oeste e Vale do
Anari. Nas etapas anteriores foram realizadas as oficinas de diagnóstico.
A
programação é desenvolvida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Ambiental (Sedam), por meio da Coordenadoria de Unidades de Conservação (CUC),
com a colaboração de um empresa de engenharia de projetos. O evento foi
realizado no auditório do Escritório Regional de Gestão Ambiental (Erga) de
Machadinho d’Oeste.
Durante as
oficinas foram discutidos os elementos estruturantes do Plano de Manejo, com
foco especial no zoneamento, nas regras e nas normas gerais que nortearão a
gestão das Resex. A participação ativa das comunidades é considerada essencial
para que o plano reflita as reais necessidades e o modo de vida das populações
agroextrativistas, fortalecendo a governança e a conservação ambiental no
território. A elaboração dos Planos de Manejo faz parte do Projeto Paisagens
Sustentáveis da Amazônia (ASL Brasil), coordenado pelo Ministério do Meio
Ambiente e Mudança do Clima (MMA), por meio da Secretaria Nacional de
Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais (SBio/MMA), em parceria com a
Sedam e outras instituições de meio ambiente.
Para o
governador de Rondônia, Marcos Rocha, o estado tem avançado com
responsabilidade na conservação ambiental. “Buscamos sempre conciliar o
desenvolvimento sustentável com a valorização das comunidades tradicionais. As
Resex representam um patrimônio natural e social do nosso estado e os Planos de
Manejo são ferramentas fundamentais para garantir que esses territórios
continuem sendo fontes de vida, renda e equilíbrio ambiental”, salientou.
A
participação ativa das comunidades é considerada essencial para que o plano
reflita as reais necessidades
O
coordenador da CUC, Daniel Santos de Souza, destacou a importância da
participação dos beneficiários e atores locais. “A participação das comunidades
é essencial para que o Plano de Manejo seja construído de forma democrática e
efetiva. Esse diálogo garante que as decisões tomadas estejam alinhadas às
necessidades locais, promovendo a conservação ambiental integrada ao
fortalecimento social e econômico das famílias que vivem nas reservas.”
SUSTENTABILIDADE
De acordo
com o secretário da Sedam, Marco Antonio Lagos, a elaboração dos Planos de
Manejo representa uma ação estratégica para o fortalecimento da gestão das
Unidades de Conservação em Rondônia. “Estamos atuando de forma integrada com
instituições nacionais e internacionais, buscando garantir que o uso dos
recursos naturais seja pautado pela sustentabilidade, valorizando as tradições
e respeitando a realidade das comunidades que vivem e dependem dessas áreas”,
enfatizou.
O ASL Brasil
se insere no Programa Regional ASL, implementado pelo Banco Mundial (BM) e
financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), incluindo projetos no
Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname. Juntos, esses
projetos visam melhorar a gestão integrada da paisagem na Amazônia. No Brasil,
o projeto conta como agência executora a Conservação Internacional (CI-Brasil),
o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e a Fundação Getulio Vargas
(FGV Europe), em parceria com órgãos federais, estaduais e municipais de Meio
Ambiente nos estados do Acre, Amazonas, Pará e Rondônia.
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Fonte
Texto: Adenilson Florentino
Fotos: Arquivo Sedam
Secom - Governo de Rondônia

